Situada junto ao Mar Mediterrânio, a cidade de Barcelona é umas das principais escolhas dos turistas pois o seu carácter de cidade cosmopolita é de uma grande importância tanto cultural como comercial ou mesmo financeira.

Quando se fala em Barcelona, há um nome de uma pessoa que sobressai: António Gaudí. É a esse génio da arquitetura que a cidade deve grande parte da sua fama mundial. A controversa igreja da Sagrada Família, encomendada para ser uma simples igreja de bairro, tornou-se numa das obras mais fantásticas do século XX. Gaudí quis deixar para o futuro algo que nunca ninguém tivesse visto… e sem dúvida que conseguiu. Fruto de conhecimentos profundos de engenharia e arquitetura, inspirou-se na “mãe-natureza” para dar o mote ao seu projeto. Todo o templo é carregado de simbolismo religioso e nada fica ao acaso nesta obra. Ao longe, os elementos que saltam imediatamente à vista são as suas torres que, quando concluídas, serão 18 no total. Ao chegar perto, são os detalhes das três fachadas que prendem o seu visitante: fachada do Nascimento de Jesus, fachada da Paixão de Jesus e fachada da Glória. E, tudo isto envolvido em motivos vegetais e frutos coloridos, dando uma vida especial ao sumptuoso templo. Quando se entra, tem-se a sensação de estar num bosque, cujos troncos de árvore são as colunas que sustentam o edifício.

Se esta é a obra prima da genialidade de Gaudí, outras há que marcarão para sempre a vida da cidade de Barcelona. Ninguém fica indiferente à arquitetura da Casa Batlló. É como que um mito da arquitetura que esconde o mundo fantástico da imaginação do seu criador. Igualmente a Casa Milá, conhecida como “La Pedrera”, é mais um dos exemplos do peculiar universo de Gaudí que, de elementos triviais como as torres de ventilação, consegue transformar em surpreendentes esculturas de guerreiros petrificados.

E o legado de Gaudí não se encerra aqui… O Parque Güell é fruto de mais uma das divagações do génio. O projeto seria a construção de todo um bairro de luxo, onde não faltariam serviços públicos tais como o mercado, mas com o abandono desta ideia por parte do seu proprietário, o que ficou foi um cenário de um conto, pois o espaço está repleto de colunas com aspecto de árvores, figuras geométricas a contrastar com a vegetação, figuras de animais, formas sinuosas cravejadas de simbolismo religioso e político… e tudo tendo por base materiais pobres: sobras de ladrilhos e vidros.

Mas Barcelona é muito mais… o seu centro histórico encerra um pequeno, mas rico, bairro Gótico, onde a Catedral é o edifício que sobressai.

Daqui às emblemáticas Las Ramblas é uma curta caminhada. Esta animada rua está repleta de turistas, artistas de rua, bares e esplanadas onde é agradável sentar-se a contemplar a movimentação de pessoas.

A Plaça Espanya é como uma gigante porta para Montjüic. Foi nesta pequena montanha da cidade que se realizaram a Exposição Universal de 1929 e os Jogos Olímpicos de 1992. É aqui que se encontra a Fonte Mágica, cenário de um espetáculo de água, luz e som que desde 1980 maravilha os seus visitantes. Mais acima, encontra-se o Museu Nacional de Arte da Catalunha. Subindo até ao miradouro, e passando junto ao Estádio Olímpico, tem-se uma deslumbrante vista sobre a cidade.

 

Mas muito mais há para descobrir, dia e noite, nesta encantadora cidade.