Sevilha, que hoje é a capital da região, é um ponto obrigatório para os visitantes que pretende mergulhar na cultura e história da Andaluzia. São dois os monumentos que melhor retratam a dicotomia cultural da cidade: o Real Alcázar e a Catedral.

O Real Alcázar foi desde sempre utilizado como residência real durante a época árabe. É composto por diversos edifícios, de diversas épocas, que formam uma verdadeira fortaleza. Se percorrer as diferentes salas do palácio é algo inesquecível, visitar os seus jardins ultrapassa a expectativa, tornando-se numa das melhores memórias da visita.

A poucos metros, a Catedral de Santa Maria de la Sede, a maior catedral gótica do mundo. A sua fundação está sobre a base da mesquita que logo após a reconquista foi convertida em igreja. Mas este espaço de culto era pequeno e, porque era fundamental afirmar a fé cristã como religião agora dominante, deveria ser construída uma igreja monumental. Na torre, outrora minarete da mesquita, é colocada, no cimo, uma estátua de bronze representando a Fé e que funciona como catavento, “giraldillo”, dando origem ao nome da torre: Giralda.

Saindo um pouco do centro, chega-se ao Parque de Maria Luisa. É aqui que em 1929 se realiza a exposição Ibero-americana e onde ainda hoje se podem ver os muitos e belos edifícios que funcionaram como pavilhões de exposição dos diversos países que estiveram presentes. Sem dúvida que o pavilhão de Espanha é o ponto principal nesta visita imprescindível.