Arquipélago dos Açores

A mãe Natureza, sábia e hábil, conseguiu dar origem a tão belos paraísos nos mais diferentes cantos do mundo. Os Açores são um deles e convidam a conhecer as suas particularidades: a paisagem, a gastronomia, os desportos náuticos, os costumes…

Santa Maria, onde o branco imaculado das casas contrasta com o verde da paisagem; onde os socalcos cobertos de vinhedos descem pelas arribas até ao mar; onde os areais extensos convidam aos prazeres do mar e do sol; onde o basalto se retorce nas múltiplas curvas de uma espetacular fachada barroca…

São Miguel, com as suas deslumbrantes lagoas de beleza serena, oferece uma multiplicidade de sensações. Aqui podem descobrir-se monumentos que falam de uma história de cinco séculos. E nas Furnas a “vida” destas ilhas vulcânicas ainda fervilha e manifesta a sua força.

Terceira, com a sua capital classificada como Património Mundial pela UNESCO, nascida do mar e para o mar, é símbolo do novo mundo criado pelos descobrimentos. O colorido intenso dos impérios dedicados ao Espírito Santo. Os muitos testemunhos de arte e história. A aguarela viva de uma paisagem feita de muitos verdes a que não falta o arco-íris das flores. A alegria e animação são uma das principais características dos seus habitantes que não vivem sem uma tourada à corda, sem um bailinho de Carnaval, sem as São-joaninas e, claro, sem as Festas do Espírito Santo.

Graciosa, a mais pequena ilha do grupo central, com os seus muros de basalto negro que irrompem no verde viçoso das videiras, as silhuetas brancas de moinhos avivados pelo vermelho das cúpulas pontiagudas... É aqui que se tem a oportunidade de descer ao interior de um vulcão; que se pode admirar um precioso testemunho da arte da Renascença; que se mergulha por entre o arco-íris da fauna e da flora submarina.

São Jorge é uma imensa aguarela pintada com infinitos matizes de verde. Desde o verde pálido da erva que desponta ao muito escuro da folhagem dos arbustos que recobrem as ravinas que mergulham verticalmente no mar. É esta predominância do verde que faz o encanto da ilha, convida a passeios por uma paisagem que mantém a beleza primitiva. É obrigatório conhecer as insólitas "fajãs" no fundo de altas arribas, os interessantes exemplos de arte sacra açoriana, o sabor autêntico do seu afamado queijo…

Pico, uma montanha nasce do mar e cresce até ultrapassar as nuvens… e em volta, o azul do céu e da água, as manchas verdes das ilhas que a sua altura domina. É assim o Pico: um cone vulcânico que a mão do homem transformou em vinhedos e pomares irrompendo entre a lava negra.

Faial, onde na cénica baía se espraia o casario branco da cidade. O verde… o verde sempre presente, com largas pinceladas do azul das hortênsias. Encantos do Faial, ilha onde a paisagem parece abraçar quem chega e só o deixa partir com saudade. Onde a paisagem desnuda do vulcão dos Capelinhos contrasta com tudo o resto nesta ilha cheia de cor.

Flores, a ilha onde a presença constante do verde em mil matizes frescos com pinceladas de azul turquesa de lagoas nos fazem sonhar. As cascatas saltam centenas de metros ao encontro do mar. Visitar as Flores é penetrar num mundo feito de tranquilidade, de encontro com a Natureza. Onde apetece passear, descobrir os encantos ocultos da paisagem sempre verdejante.

Corvo, com uma minúscula população de casas brancas junto ao mar, duas maravilhosas lagoas no fundo de uma ampla cratera… Horizontes de um verde fresco e suave… Uma imagem de Nossa Senhora trazida da Flandres. Espetaculares e abruptos caminhos… Assim é o Corvo, a ilha mais pequena dos Açores. Onde o passado e o presente se unem para proporcionar aos visitantes uma experiência única, uma recordação inesquecível.

Por onde começar?